DOURADO DOURO
por luís peixoto
17 de dezembro de 2013
A rápida sucessão quotidiana escorre penosamente
E traz a d'Ouro ao Douro;
Em facadas matinais, anula
As feridas que só a solidão da noite cura.
Traz consigo o amigo desconhecido
E a regular surpresa;
Ensina e desensina,
Puxa com a facilidade de uma inspiração,
O que afasta na brevidade do seu intervalo.
Nada dá senão o que dela agilmente tirámos,
Tão amada...tão odiada...
Mantém a sua agendada presença
Com propósito final alheio a mim e a tantos outros.
Esse Ouro, iça...
Iça vontades! Iça sonhos!
Materializa desejos tão leves, tão frágeis;
Primos das inseguranças e medos;
Que do lado longínquo da família refletem;
Refletem o que advém de si mesmo.
E traz a d'Ouro ao Douro;
Em facadas matinais, anula
As feridas que só a solidão da noite cura.
Traz consigo o amigo desconhecido
E a regular surpresa;
Ensina e desensina,
Puxa com a facilidade de uma inspiração,
O que afasta na brevidade do seu intervalo.
Nada dá senão o que dela agilmente tirámos,
Tão amada...tão odiada...
Mantém a sua agendada presença
Com propósito final alheio a mim e a tantos outros.
Esse Ouro, iça...
Iça vontades! Iça sonhos!
Materializa desejos tão leves, tão frágeis;
Primos das inseguranças e medos;
Que do lado longínquo da família refletem;
Refletem o que advém de si mesmo.