Será que Andy Samberg se safa a caçar maus da fita?
por Luís Peixoto
15 de janeiro de 2015
Gostas de sitcom’s? Gostas de comédias políciais?
Então Brooklyn Nine Nine é para ti. Esta série centra-se na vida de um
detective de uma pequena esquadra de Brooklyn, Jake Peralta, interpretado por
Andy Samberg dos Lonely Island.
Conheces o humor de Andy Samberg? Agora extrapola-o para um série policial que
lhe dá espaço para fazer o que mais gosta. O resultado é este. Brooklyn Nine
Nine é uma comédia moderna que ilustra de forma divertida temas atuais e brinca
com as estruturas típicas das sitcom’s
e as típicas disputas de poder dos políciais.
Vencedor de 2 Globos de Ouro em 2014, um de melhor comédia e outro de melhor actor principal de comédia para Andy Samberg, esta série entra na disputa de audiências com os grandes Parks and Recreation, The Big Bang Theory, e o gigante Modern Family, e ainda assim consegue sobreviver, muito devido à realização de Michael Shur, co-criador de The Office (US) e Daniel J. Goor, um dos argumentista de Parks and Recreation, que trazem consigo a sua sensibilidade para a comédia.
É de louvar a soberba participação das personagens secundárias que trazem muita cor e diversidade à série. O uso e abuso dessa diversidade esteriotipada faz a base para a comédia da série e oferece uma tela gigante para Jake Peralta (Andy Samberg) brincar. As idiossincrasias misturadas com um toque de cliché e esteriótipo resultam muito bem para criar personagens bens construídas e reais permitindo diálogos divertidos e variados. É difícil descreve-los todos e as suas combinações mas para mim talvez o mais interessante é a relação entre Jake Peralta, o típico golden boy que gosta de estar no centro das atenções e de dar espetáculo , com o seu Comandante novo, extremamente frio e profissional cujas expressões faciais são desprovidas de qualquer sentimento. Esta disputa entre extremos torna-se engraçada e por alguma razão rio-me sempre que o Comandante diz que está a rebentar de alegria sem qualquer expressão para confusão de todos os presentes. O elenco tem um pouco de tudo e é isso que torna esta série especial.
Muitos aspetos de Brooklyn Nine Nine recordam-me de Psych outra comédia policial mas com um foco um pouco diferente. A personagem principal, o típico golden boy, também é um detetive talentoso e imaturo que gosta de puxar os limites até onde conseguir, apesar de ambas serem boas séries Psych com episódios de 40 minutos focava-se mais no aspeto da investigação enquanto Brooklyn Nine Nine é um sitcom a 100%, em vez do sofá e a cozinha típica temos o escritório da esquadra e a comédia é o objetivo principal.
Esta jovem série ainda tem muito para crescer e muito para aproveitar e inovar. Espero que mantenha os pés bem assentes na terra e aproveite os tópicos da atualidade para sátira que funciona extremamente bem neste género e com este elenco. Espero, também que não tentem tão descaradamente usar as personagens secundárias para levar a principal ao colo, humoristicamente falando, explorando mais o resto do elenco, que é muito bem construído, que parece-me bastante mais interessante e diversificado. De qualquer modo para amantes de comédia e policiais esta série é sem dúvida algo a não deixar passar.
Vencedor de 2 Globos de Ouro em 2014, um de melhor comédia e outro de melhor actor principal de comédia para Andy Samberg, esta série entra na disputa de audiências com os grandes Parks and Recreation, The Big Bang Theory, e o gigante Modern Family, e ainda assim consegue sobreviver, muito devido à realização de Michael Shur, co-criador de The Office (US) e Daniel J. Goor, um dos argumentista de Parks and Recreation, que trazem consigo a sua sensibilidade para a comédia.
É de louvar a soberba participação das personagens secundárias que trazem muita cor e diversidade à série. O uso e abuso dessa diversidade esteriotipada faz a base para a comédia da série e oferece uma tela gigante para Jake Peralta (Andy Samberg) brincar. As idiossincrasias misturadas com um toque de cliché e esteriótipo resultam muito bem para criar personagens bens construídas e reais permitindo diálogos divertidos e variados. É difícil descreve-los todos e as suas combinações mas para mim talvez o mais interessante é a relação entre Jake Peralta, o típico golden boy que gosta de estar no centro das atenções e de dar espetáculo , com o seu Comandante novo, extremamente frio e profissional cujas expressões faciais são desprovidas de qualquer sentimento. Esta disputa entre extremos torna-se engraçada e por alguma razão rio-me sempre que o Comandante diz que está a rebentar de alegria sem qualquer expressão para confusão de todos os presentes. O elenco tem um pouco de tudo e é isso que torna esta série especial.
Muitos aspetos de Brooklyn Nine Nine recordam-me de Psych outra comédia policial mas com um foco um pouco diferente. A personagem principal, o típico golden boy, também é um detetive talentoso e imaturo que gosta de puxar os limites até onde conseguir, apesar de ambas serem boas séries Psych com episódios de 40 minutos focava-se mais no aspeto da investigação enquanto Brooklyn Nine Nine é um sitcom a 100%, em vez do sofá e a cozinha típica temos o escritório da esquadra e a comédia é o objetivo principal.
Esta jovem série ainda tem muito para crescer e muito para aproveitar e inovar. Espero que mantenha os pés bem assentes na terra e aproveite os tópicos da atualidade para sátira que funciona extremamente bem neste género e com este elenco. Espero, também que não tentem tão descaradamente usar as personagens secundárias para levar a principal ao colo, humoristicamente falando, explorando mais o resto do elenco, que é muito bem construído, que parece-me bastante mais interessante e diversificado. De qualquer modo para amantes de comédia e policiais esta série é sem dúvida algo a não deixar passar.