Entrevista a Sensible Soccers
por João Pedro Amorim
1 - Vocês já tocam, como Sensible Soccers, há pelo menos quatro anos. São já quatro anos de vocabulário futebolístico, em entrevistas, críticas, reportagens. Preferem falar de bola ou de música?
SS- São duas temáticas que nos acompanham no dia a dia. Gostamos muito de ouvir música e ver futebol. Falar é mais sobre macro economia.
2 - Já agora, Rio Ave ou Académica?
SS- Académica??!! Nenhum de nós tem simpatia pela académica...3 de nós estudaram em Coimbra mas a Académica nunca nos cativou.
3 - Um dos discos do ano, grandes concertos em grandes palcos. A que soube levar a taça para casa? Faltou alguma coisa em 2014?
SS- 2014 foi o ano em que lançamos o primeiro LP. As críticas foram muito boas e os concertos foram muitos e em grandes palcos. Foi um bom ano para nós mas não levamos taça nenhuma. Estamos gratos pela atenção que temos tido e estamos sobretudo interessados em evoluir.
4 - Lima é uma música introspectiva e melancólica e aparentemente inspirada no actual ponta-de-lança do Benfica. É uma metáfora para a solidão do homem - ou como se diz na gíria, ficar à mama -, antes desse passo de transcendência que é o golo?
SS- Lima é uma sentida homenagem a um amigo, não ao ponta de lança do Benfica. É uma música especial como pedia a ocasião.
5 - Porque às vezes parece que é só bola, mas há muito mais em jogo na vossa música, ora a Fernanda, ora a Merkel e as famosas Eurobonds, o Nikopol ou o ulrike. Como formam esta equipa de homenagens? Surge primeiro o nome ou a música?
SS- Os nomes surgem quase sempre depois das músicas pela necessidade de lhes chamar qualquer coisa. E gostamos da ideia de homenagear. Desde familiares a amigos, a gatos ou personagens de ficção.
6 - O vosso jogo depende muito de variações de ritmo e intensidade. Hipnose e dança. Quando a criam, a vossa música é uma descoberta?
SS- Sim. Claro que há. Como dizes, a nossa música depende muito das dinâmicas. temos geralmente um loop que se repete, temos normalmente temas fortes e marcantes.
Depois, trata-se de os conduzirmos bem. darmos espaço a novos elementos que vão entrando, arranjar bons diálogos entre eles. Tentar vesti-los da melhor forma.
7 - No vídeo da Sofrendo por Você é possível ver que admiram esse rei da música alternativa de dança que é o Paulo Portas. Acham que ele é excelente?
SS- É fantástico!
8 - Ao bodyspace disseram que Sofrendo por você "representa um pouco o fim do que [eram] até à gravação do 8.". Vocês já pensam no que vem a seguir, na evolução do som dos Sensible Soccers ou "em equipa que vence não se mexe"?
SS- Já pensamos no que vem para a frente. Esperamos evoluir de uma forma natural. Existirá mais um passo.
Um passo mais de continuidade que de ruptura.
9 - Que novidades podemos esperar este ano?
SS- Vamos ter novidades e em breve serão desvendadas. Ainda nada podemos adiantar mas estamos a trabalhar em algo novo.
Será, certamente, Paulo!
SS- São duas temáticas que nos acompanham no dia a dia. Gostamos muito de ouvir música e ver futebol. Falar é mais sobre macro economia.
2 - Já agora, Rio Ave ou Académica?
SS- Académica??!! Nenhum de nós tem simpatia pela académica...3 de nós estudaram em Coimbra mas a Académica nunca nos cativou.
3 - Um dos discos do ano, grandes concertos em grandes palcos. A que soube levar a taça para casa? Faltou alguma coisa em 2014?
SS- 2014 foi o ano em que lançamos o primeiro LP. As críticas foram muito boas e os concertos foram muitos e em grandes palcos. Foi um bom ano para nós mas não levamos taça nenhuma. Estamos gratos pela atenção que temos tido e estamos sobretudo interessados em evoluir.
4 - Lima é uma música introspectiva e melancólica e aparentemente inspirada no actual ponta-de-lança do Benfica. É uma metáfora para a solidão do homem - ou como se diz na gíria, ficar à mama -, antes desse passo de transcendência que é o golo?
SS- Lima é uma sentida homenagem a um amigo, não ao ponta de lança do Benfica. É uma música especial como pedia a ocasião.
5 - Porque às vezes parece que é só bola, mas há muito mais em jogo na vossa música, ora a Fernanda, ora a Merkel e as famosas Eurobonds, o Nikopol ou o ulrike. Como formam esta equipa de homenagens? Surge primeiro o nome ou a música?
SS- Os nomes surgem quase sempre depois das músicas pela necessidade de lhes chamar qualquer coisa. E gostamos da ideia de homenagear. Desde familiares a amigos, a gatos ou personagens de ficção.
6 - O vosso jogo depende muito de variações de ritmo e intensidade. Hipnose e dança. Quando a criam, a vossa música é uma descoberta?
SS- Sim. Claro que há. Como dizes, a nossa música depende muito das dinâmicas. temos geralmente um loop que se repete, temos normalmente temas fortes e marcantes.
Depois, trata-se de os conduzirmos bem. darmos espaço a novos elementos que vão entrando, arranjar bons diálogos entre eles. Tentar vesti-los da melhor forma.
7 - No vídeo da Sofrendo por Você é possível ver que admiram esse rei da música alternativa de dança que é o Paulo Portas. Acham que ele é excelente?
SS- É fantástico!
8 - Ao bodyspace disseram que Sofrendo por você "representa um pouco o fim do que [eram] até à gravação do 8.". Vocês já pensam no que vem a seguir, na evolução do som dos Sensible Soccers ou "em equipa que vence não se mexe"?
SS- Já pensamos no que vem para a frente. Esperamos evoluir de uma forma natural. Existirá mais um passo.
Um passo mais de continuidade que de ruptura.
9 - Que novidades podemos esperar este ano?
SS- Vamos ter novidades e em breve serão desvendadas. Ainda nada podemos adiantar mas estamos a trabalhar em algo novo.
Será, certamente, Paulo!